quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Gosto do silêncio dos olhares
Onde tudo se diz e se murmura
Onde nada se esconde
E tudo se revela ....

Momentos ...

Em certos momentos
Nos sentimos tão sós
Em outros há uma festa ao nosso redor
Momentos, simples momentos
Que nos levam do céu
Ao mais profundo inferno
E assim é a vida, inconstante
Repleta de incertezas
Decepções ou alegrias
Dias e noites
Intercalando nossos momentos
Que passam tão rápidos
Ou às vezes, intermináveis
E não podemos desistir ou fugir
Mas, o essencial é que em todos
Haja sentimentos
E acima de tudo, emoções
Infinitas, assim como nós ....

Tenho medo ...

Tenho medo de dizer quem sou
E tens medo de dizer que és
Somos qual dois estranhos
Compartilhando da mesma mesa, da mesma cama
O tempo nos mudou e mudou nosso amor
As palavras foram fugindo
E as promessas ficaram esquecidas
Em algum lugar
Quisera ter coragem
E como gostaria que tivesse a mesma
Para falar de nós, sem dor
Falar do amor falido
Sem nos culparmos
Mas também, não sei se valerá a pena
Um retorno a um sentimento perdido
Se não nos reconhecemos mais
Se não sabemos mais quem somos
Palavras não irão mudar
Nem trarão de volta
Um amor já tão sofrido ...