Meu interior me incomoda
Minha alma se inquieta e não entende
Talvez seja a rotina ou o barulho do cotidiano
Que me confunde
E aí, vem a necessidade de parar
E de ouvir o silêncio
O respirar da noite calma
O som das gôtas de orvalho
O ruído das ruas desertas
E com a caneta na mão
Vou trocando idéias com o papel
Sem respostas
Mas o silêncio me basta
E as palavras que surgem
São como as ondas que se desfazem na areia
E que ouço ao longe
Elas me acalmam
E me fazem flutuar
Minha alma se aquieta
E consigo enxergar
Que muitas coisas não preciso entender
Apenas aceitar, para melhor viver ...
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